quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Agora, depois ou nunca mais.





Sempre que me via em situações árduas o chão magicamente se abria; e sem forças pra optar por aquilo que de fato fosse o correto eu me apoiava nos outros. Ou melhor, me jogava como uma rede lançada ao mar ▬ tinha um propósito, mas não um destino certo. Por graça, a maioria das vezes minha rede veio repleta de possibilidades, mas, por diversos motivos, eu não sabia destiguir, o saudável do podre, o confiável do duvidoso. Eu sempre me via  apelando para todos os lados  Não que pedir ajuda seja um mal, aliás, todas as opções tomadas até então foram as mais coerentes. Nunca saberei se foram as melhores decisões, mas com certeza foram boas o suficiente pra me tornar uma pessoa MAIS. Com letra maúscula. Nunca menos.  Mais confiante, mais dedicada, mais amiga, mais amada, mais bonita, mais feliz. Mais eu, menos os outros. Digo que não posso, não devo mais depender do bom senso dos bons e maravilhosos auxiliares para decidir que caminho vou trilhar para minha vida. Justamente pro ser a minha vida, meu futuro. Acredito sim, no destino. No destino moldado por mim, organizado por mim, finalizado por mim.  Aquilo que construo a cada momento, a cada suspiro. O acaso, por sua vez,  é apenas um encontro acidental entre as opções feitas pelos outros e as suas opções. Minha opção de estar aberta a novos relacionamentos e de curar as dores impregnadas em meu peito, me fez encontrar o homem que hoje me completa e me deixa imensamente feliz. Não que, naquele dia, vinte e um de agosto, ele estava a procura de alguém. Sei que não estava. Entretanto, o que aconteceu não foi uma obra do destino cru, pré-destinado; foi nada mais, nada menos que o encontro dos nossos interesses. A força que me fez puxá-lo e trazê-lo pra mim (literalmente) foi primordial para a nossa linda estável união atual. Talvez teria sido diferente, talvez teria sido melhor. Não gosto do talvez. Vivo o agora, amo o agora, prefiro o agora. 

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