quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011


"Eu quero permanecer queimando mesmo que isso venha a me destruir. Eu vivo somente para o êxtase, nada mais me afeta. Pequenas doses, amores moderados. Tudo isso me deixa fria e apática. Eu gosto de extravagâncias quentes, de suor humano. Sexualidade que explode o termômetro. Eu sou neurótica, pevertida, destrutível, flamejante, perigosa, inflamável, incontrolável. Eu me sinto como animal selvagem que escapa do confinamento." 


Anais Nin

domingo, 13 de fevereiro de 2011

3 horas da madrugada

E cá estou eu, no seu computador no calor do quarto de cima e você lá, lá tão longe de mim. Não sei muito bem se o que eu fiz é o melhor pra você. Acredito agora, que não seja, mas acredite não consigo resistir a você. Estou tentando de coração fazê-lo, mas é tão complicado dormir ao seu lado e ter que me segurar pra não te tocar. Pareço uma virgem imaculada falando assim, triste. É pior, estou compulsiva, insaciável diria, e sei que tudo isso vai me fazer te perder, te fazer optar por alguém 'menos' agitada, uma pessoa normal. E isso é TUDO NO MUNDO INTEIRO que eu menos quero. Preciso reduzir a impuslividade e os desejos agressivos e espero que entenda e nunca deixe de me amar, pois eu te amo e mais uma vez repito que não quero te perder.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Segundo mês.



Hoje, quero gritar pro mundo o quanto amo você, o quanto sou feliz em tê-lo inteiro pra mim. Dana-se os problemas, dana-se os desentendimentos, dana-se tudo aquilo que não nos aumente, nos acrescente, nos transborde de felicidade. O que eu quero hoje, mais do que nunca, é viver em perfeita harmonia com você,  com sua família linda, até com sua cachorra Linda. Você, caro namorado, fez o mais belo dos milagres - Trouxe vida a um coração em estágio terminal. Obrigada, mais um vez!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Agora, depois ou nunca mais.





Sempre que me via em situações árduas o chão magicamente se abria; e sem forças pra optar por aquilo que de fato fosse o correto eu me apoiava nos outros. Ou melhor, me jogava como uma rede lançada ao mar ▬ tinha um propósito, mas não um destino certo. Por graça, a maioria das vezes minha rede veio repleta de possibilidades, mas, por diversos motivos, eu não sabia destiguir, o saudável do podre, o confiável do duvidoso. Eu sempre me via  apelando para todos os lados  Não que pedir ajuda seja um mal, aliás, todas as opções tomadas até então foram as mais coerentes. Nunca saberei se foram as melhores decisões, mas com certeza foram boas o suficiente pra me tornar uma pessoa MAIS. Com letra maúscula. Nunca menos.  Mais confiante, mais dedicada, mais amiga, mais amada, mais bonita, mais feliz. Mais eu, menos os outros. Digo que não posso, não devo mais depender do bom senso dos bons e maravilhosos auxiliares para decidir que caminho vou trilhar para minha vida. Justamente pro ser a minha vida, meu futuro. Acredito sim, no destino. No destino moldado por mim, organizado por mim, finalizado por mim.  Aquilo que construo a cada momento, a cada suspiro. O acaso, por sua vez,  é apenas um encontro acidental entre as opções feitas pelos outros e as suas opções. Minha opção de estar aberta a novos relacionamentos e de curar as dores impregnadas em meu peito, me fez encontrar o homem que hoje me completa e me deixa imensamente feliz. Não que, naquele dia, vinte e um de agosto, ele estava a procura de alguém. Sei que não estava. Entretanto, o que aconteceu não foi uma obra do destino cru, pré-destinado; foi nada mais, nada menos que o encontro dos nossos interesses. A força que me fez puxá-lo e trazê-lo pra mim (literalmente) foi primordial para a nossa linda estável união atual. Talvez teria sido diferente, talvez teria sido melhor. Não gosto do talvez. Vivo o agora, amo o agora, prefiro o agora.