sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2010 morreu.




Não, meu ano não foi trágico. Eu jurei no dia primeiro que este ano seria o melhor ano da minha vida. E foi. Meio conturbado, meio conflituoso, meio chorão. Porém bem intenso, positivamente falando. Agradeço primeiro ao mentor de toda a minha desgraça do ano passado, você me feriu de tal maneira que me fez, hoje, ser uma pessoa capaz de resistir às pragas e aos filhasdaputa dessa vida. Agradeço a vocês, amigos. AMIGOS, que me ajudaram a superar minhas fraquezas, me permitindo chorar sem limites até desidratar. Me fazendo garagalhar de coisas banais. Banais? Não pra nós. Me dando incentivo para me dedicar aos estudos e me empenhar a ser alguém melhor e mais completo. Agradeço a minha família, por me dar a base necessária para conseguir tudo que, hoje, eu usufruo e por não deixar eu cometer o erro de deixar a vaga da UFF passar. Afinal, agora sou uma publicitária em potencial.Agradeço mais do que tudo a você, meu amor, por trazer de volta a paz ao meu coração, a luz aos meus olhos e as borboletas ao meu estômago.  Por fazer de mim um pessoa completa e cicatrizar minhas feridas com o seu amor, com a sua proteção. Obrigada por me tirar do pesadelo que se instalava em mim por meses. Por trazer o antídoto perfeito para deter o veneno que tomava conta do meu coração, para controlar o verme que só me fazia escolher as coisas erradas. Obrigada mais uma vez por ser perfeitamente imperfeito pra mim. 

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Primeiro mês.



Eu comecei um texto enorme descrevendo toda a tragédia que esse dia está sendo pra mim, melhor não, é assustador! Inacreditável a nossa capacidade de deixar um puto com outro logo nesse dia, que teria tudo para sem incrivelmente perfeito. É patético e infantil. Um acúmulo de raiva, indiferença e descaso, me torna um pessoa completamente diferente. Eu queria mesmo que esse dia acabasse. Queria, na verdade, que transferisse essa data para um dia mais ameno. Ou melhor, que o dia voltasse no tempo e me desse a oportunidade de refazer minhas falas. Não queria que nosso primeiro 'aniversário' juntos se tornasse esse conflito de egos. É culpa minha, por sempre usar do meu sarcasmo pra tratar as coisas com você. É culpa sua, por ser tão inflexível. É teimosia demais! Drama demais! Me faço de forte mas não consigo me conter, é triste demais! Chega! E eu sei que isso tudo vai se perdurar por dias, que me deixaram sem dormir e com uma puta dor de cabeça. Não queria, mas hoje tenho raiva de você e muita raiva de mim. Eu tentei amenizar a situação e você só fez me ignorar. É, deve ser disso que eu preciso. O jeito agora é chorar até desidratar, como nos velhos e malditos tempos. Porque além de me faltar coragem para sair e apelar pro álcool, me falta você. Eu te amo e tudo isso vai doer demais, mas eu suporto, por você, por nós. Pode não ter nexo, mas entre nós isso nunca foi muito levado a sério. Desculpa, de novo.

Ps.: Que jeito convidativo de se inicar um blog, Mariana. Aiai